Exclusivo: Linha de investigação das autoridades pode incriminar policial na morte de Thiago Bender

Exclusivo: O portal Rolândia 190 teve uma informação privilegiada de uma das linhas de investigação que as autoridades trabalham para solucionar o que aconteceu no posto Yamada, no último final de semana, em Rolândia. A novidade, é em relação a perícia da bala disparada, que acertou o jovem Thiago Augusto Alves Bender, de 31 anos. A procedência da munição, será alvo de investigação, por que há suspeitas de que supostamente a munição do soldado Felipe Roberto Chagas, seria de origem incerta e ou duvidosa.

Para a namorada da vítima, Polyana Artilha, houve uma execução, e não uma ação de legítima defesa "O Thiago não estava armado, por isso não dá para chamar de legítima defesa, porque o policial militar tem obrigação de constatar se há uma arma antes dele fazer o disparo. Isso o que ele [policial militar] fez chama-se execução, atirou na cabeça dele [de Thiago Bender] ". Em entrevista a imprensa de Londrina, ela afirmou que "o Policial Militar chegou agredindo a boca dele, inclusive tem marcas e o IML vai constatar isso". 

Ainda, segundo a namorada da vítima, ele foi baleado três vezes, sendo atingido por um disparo na mão, um no ombro e o outro na cabeça. Conforme Boletim de Ocorrência da PM, foram efetuados apenas dois disparos, o que diverge com a versão do policial.   




Nesta segunda-feira (19), investigadores da Polícia Civil realizaram a apreensão do circuito interno de vigilância e monitoramento do posto, que também pode esclarecer o que realmente aconteceu no posto de combustível. Segundo o proprietário do estabelecimento, as câmeras não estavam funcionando no momento dos fatos, mas de acordo com a Polícia Civil, o equipamento foi encaminhado para a perícia, e caso as imagens tenham sidos apagadas, a perícia conseguirá resgatá-las.   

A reportagem tentou contato com o delegado Bruno Rocha, mas até o fechamento da edição, o delegado estava atendendo outras diligencias e não pode falar com o Portal Rolândia 190. 

O 15º Batalhão de Polícia Militar preferiu não se pronunciar sobre este assunto e informou que assuntos alusivos à este caso, serão informados via P5 (Relações Públicas) do Comando Geral. Em contato com a assessoria de imprensa do comando Geral, foi informado que neste momento não iria se pronunciar sobre o caso.