Defesa da avó de Eduarda Shigematsu pede que prisão temporária seja revogada

Ministério Público emitiu parecer contrário ao pedido.

Os advogados de Terezinha de Jesus Guinaia, suspeita de participar da morte da neta em Rolândia, pediu a revogação da prisão temporária. Segundo a defesa, ela não irá atrapalhar o curso das investigações.
Eduarda Shigematsu, de 11 anos, desapareceu no dia 24 de abril. Quatro dias depois, o corpo dela foi encontrado enterrado nos fundos de uma casa em nome do pai dela, Ricardo Seidi.
A avó fez um Boletim de Ocorrência sobre o desaparecimento em 25 de abril. No dia 28, o pai de Eduarda foi preso após confessar que ocultou o corpo da menina. Em depoimento à Polícia Civil, ele disse que fez isso ao encontrar a filha enforcada em casa.
Mas um laudo do Instituto Médico-Legal (IML) apontou que a menina foi vítima de esganadura.
A avó dela foi presa temporariamente em 30 de abril, porque, de acordo com a Polícia Civil, ela é suspeita de auxiliar o filho no homicídio e na ocultação do corpo. A polícia também considerou que havia risco de ela fugir da cidade.
No pedido de liberdade, feito em 9 de maio, o advogado diz que Terezinha repassou todas as informações que recebia imediatamente à polícia, e que não há indícios de conduta criminosa por parte da mulher. Desse modo, a defesa pede que ela responda processo em liberdade.
O pedido já foi analisado pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) que deu parecer contrário. Conforme a promotoria, nos dias que a polícia realizava buscas pela menina Eduarda, Terezinha teria prejudicado as investigações repassando informações falsas sobre o paradeiro da criança. O MP diz que Terezinha já sabia que a neta estava morta quando registrou o boletim de ocorrência.

(Fonte: Diário 24h)

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